segunda-feira, 31 de maio de 2021

EJA----Atividade de História 1º SA e 1º SB-----Prof.º Paulo

                             A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA REVOLUÇÃO FRANCESA 

                          No caso de 14 de julho de 1789, o episódio é daqueles de maior importância para a História e influencia até hoje a nossa maneira de pensar e viver. Não é por acaso que a queda da Bastilha Saint-Antoine, marco do início da Revolução Francesa, inaugura o início da Idade Contemporânea: se hoje vivemos em um regime democrático, em que (pelo menos em tese) todos são considerados iguais perante à lei, agradeça à multidão francesa que se rebelou contra o reinado de Luís 16 e tentou colocar na prática o lema de "Liberdade, Igualdade, Fraternidade". Construída para ser um forte que protegeria a cidade de Paris dos ingleses durante a Guerra dos Cem Anos (que, na realidade, durou 116 anos, entre 1337 e 1453), a Bastilha se tornou uma prisão contra os inimigos do rei e do regime monárquico. Era como um Game of Thrones da vida real: durante séculos, o rei tinha o controle de todas as decisões econômicas e políticas e era sustentado ideologicamente pela Igreja — a nobreza, dona de terras e de títulos que mantinham os seus privilégios passados de pai para filhos, dava apoio político e militar ao regime. Para a  esmagadora maioria da população, restava trabalhar, pagar impostos e sustentar esse insustentável modelo produtivo.

                         Antes de reclamar que você também paga impostos em excesso e as coisas não são tão diferentes daquela época, alto lá. Afinal, mesmo sendo donos de negócios que rendiam dinheiro por meio do comércio e da produção de bens, os empresários daquela época (conhecidos como burgueses) não contavam com direitos políticos e pouco influenciavam nas decisões do país — na prática, eles sustentavam a economia, mas dificilmente alcançariam os mesmos privilégios da nobreza. Já para o grosso da população, formada por camponeses e trabalhadores nas cidades, a situação era ainda pior: em condição de pobreza, ainda eram obrigados a pagar pesados impostos em nome do rei e da Igreja. Para piorar, o aumento populacional não acompanhou a produtividade agrícola e, no final do século 18, a fome atingia os mais pobres que viviam em Paris. Inspiradas pelos ideais iluministas, que questionavam o poder ilimitado do rei e da Igreja, as insatisfações sociais se materializaram no dia 14 de julho. Não há um registro histórico exato para o estopim da revolta — fontes afirmam que a população se mobilizou após boatos de que o Exército Francês atacaria a população — mas uma massa de descontentes se concentrou em frente à Bastilha, rendendo seus guardas e tomando as armas que se acumulavam na fortaleza.

                         A partir daí, um regime sustentado por séculos começaria rapidamente a ruir: os burgueses dariam apoio econômico e político ao movimento revolucionário e o rei Luís 16 se viu obrigado a convocar uma Assembleia Constituinte — uma das primeiras medidas assinadas foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que universalizaria os direitos sociais e até hoje inspiram as constituições de países democráticos de todo o mundo. O fim do regime absolutista não diminuiu os descontentamentos populares: ao longo do final dos últimos anos do século 18, a Revolução Francesa passou por diferentes etapas, incluindo um momento de maior radicalização, quando os "inimigos do povo" enfrentaram as guilhotinas: em 1793, aos 38 anos, o próprio Luís 16 perderia a cabeça diante de uma multidão em Paris. O próprio calendário francês deixaria de seguir as orientações da Igreja Católica e os meses seriam batizados com nomes inspirados nas condições climáticas como "brumário", "nivoso", "ventoso", "germinal" e "frutidor". Era o calendário revolucionário francês. 

                        O período de violência e as disputas internas entre o movimento revolucionário levaria a novas instabilidades políticas. A burguesia, então, apoiaria um jovem general que conquistara vitórias militares e parecia ser o homem certo para solidificar a nação. Em nove de novembro de 1799, Napoleão Bonaparte (que, ao contrário do senso comum, não era tão baixinho e media quase 1,70 metros) chegaria ao poder e encerraria o período revolucionário, retomando inclusive a autocracia do período real, mas dando privilégios para a burguesia que o apoiou. A burguesia e o Exército apoiaram Napoleão Bonaparte porque queriam um governo forte que restabelecesse a ordem e transformasse a França em um país poderoso na Europa. 

Vídeo complementar: https://www.youtube.com/watch?v=_46qYt8cETc 


1-Indique a importância histórica da Revolução Francesa e o lema dela. 


2-O que era a Bastilha? 


3-Antes da Revolução Francesa, como o rei governava o país e quais os grupos sociais que o apoiavam? 


4-Descreva como viviam os burgueses e os camponeses. 


5-O que as ideias iluministas questionavam ? 


6-Indique a importância da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão? 


7-O fim do regime absolutista diminuiu os descontentamentos populares? Explique. 


8-O que aconteceu com o rei Luís 16 (XVI) ? 


9-Indique os meses que compunham o calendário revolucionário francês. 


10-Por que a burguesia e o Exército apoiaram Napoleão Bonaparte?  


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EJA-----Atividade de Sociologia 2º SA-----Prof.º Paulo Marcos

                SISTEMAS ELEITORAIS PROPROCIONAL E MAJORITÁRIO

               

                 Os candidatos que ocupam cargos legislativos - com exceção do senado - são eleitos por um sistema que se chama "voto proporcional", ou "voto por legenda". Dessa forma, vereadores, deputados estaduais e federais são eleitos pela legenda do partido ou coligação. No caso da eleição de senadores - que também é um cargo legislativo - as eleições funcionam da mesma forma que cargos executivos. São eleitos os senadores que receberem o maior número de votos, caracterizando o "voto majoritário".                        

                No caso dos votos proporcionais ou por legenda, os votos são destinados aos partidos ou coligações. São eleitos os candidatos do partido que recebeu o maior número de votos. Isso acontece porque, antes da distribuição dos candidatos, há a distribuição do número de cadeiras que cada partido poderá ocupar. O "ranking" do candidato dentro do partido só é calculado após a distribuição das vagas de cada partido ou coligação. Por isso, pode acontecer de um candidato "bem votado" não se eleger para cargos de vereador, deputado estadual ou federal, porque o partido que ele representa não recebeu a quantidade suficiente de votos. 

                 Além do voto proporcional, a quantidade de cadeiras ocupadas, tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal, também é proporcional. No Espírito Santo, podem ser eleitos 10 deputados federais e 30 deputados estaduais. A regra varia de acordo com os estados. No caso de deputados estaduais, o número de eleitos pode variar de 24 a 94. Já para os deputados federais, o número pode variar de 8 a 70 deputados, dependendo do estado que eles representam.

                 Já no caso dos votos majoritários, a eleição funciona da mesma forma que os cargos executivos (presidente da república, prefeito e governador). Os candidatos ao senado que recebem o maior número de votos são eleitos e ocupam as cadeiras. De acordo com o presidente da Comissão de direito eleitoral e político da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), Luciano Ceotto, "embora o cargo de senador seja parlamentar, a contagem dos votos, no caso de candidatos ao senado federal, funciona como os votos para cargos executivos". Neste caso, não é possível votar pela legenda do partido.

               O número de senadores eleitos não varia por estado. A primeira Constituição Federal, de 1891, determina que cada estado pode ocupar três cadeiras no Senado Federal. A regra permanece até os dias atuais. Uma coligação é a união de partidos que possuem interessem em comum. As coligações apresentam lista única com o nome de todos os candidatos dos vários partidos que a compõem. Dessa maneira, os eleitores que votam na legenda do partido "emprestam" os votos para a coligação. O cálculo do quociente eleitoral - que determina a ocupação de cada partido - é feito com base nos votos recebidos pelos partidos que compõem a coligação.

               De acordo com regulamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os votos brancos e nulos não são válidos. Eles são contabilizados nas eleições apenas para fins estatísticos. Para votar em branco, é necessário que o eleitor apete a tecla branca da urna eletrônica e em seguida aperte a tecla "confirma". O eleitor que desejar votar nulo, deve apertar números de um candidato inexistente e confirmar o voto em seguida.


Vídeos complementares: 


AGU  EXPLICA : VOTO PROPORCIONAL


AGU  EXPLICA : VOTO MAJORITÁRIO

 

https://www.youtube.com/watch?v=IwWX5W_jyfA 

https://www.youtube.com/watch?v=yl4uD7S_dVo 


ROTEIRO DE QUESTÕES: 


1-Indique os sistemas eleitorais em que senadores, deputados estaduais, deputados federais e vereadores são eleitos. 


2-Como se dá a eleição de candidatos pelo sistema proporcional?   


3-Explique como se dá a ocupação das cadeiras do poder legislativo no Espírito Santo. 


4-Como funciona a eleição dos candidatos aos cargos majoritários? 


5-Qual é o número de senadores para cada estado da federação? 


6-O que é uma coligação? O que o cálculo do quociente eleitoral determina? 


7-Os votos brancos e nulos são válidos? Explique. O que é necessário fazer para se votar em branco ou nulo?     


Atividade de Geografia 2º Bimestre 1º J----Prof.º Paulo

 ATIVIDADE DE GEOGRAFIA  – 1º J – 17/05 ATÉ O DIA 21/05/2021

Ler e interpretar os textos do capítulo 5 (livro: SER PROTAGONISTA – GEOGRAFIA – VOLUME 1) da página 44 até a página 51 e responder às questões do “Revendo Conceitos“ da página 56 (da questão nº 1 à questão nº8). O vídeo complementa as ideias centrais do texto.  

VÍDEO COMPLEMENTAR DO YOUTUBE: 

1ª série do EM - Geografia - Revoluções industriais e problemas socioambientais: Parte II

https://www.youtube.com/watch?v=nsuhET9EWLY

GEOGRAFIA ECONÔMICA DO BRASIL | AULA COMPLETA |

https://www.youtube.com/watch?v=lTkxKD4EVEo&list=PL2zI5yRhwoWsnES5I4hfa-wx0cs9HAm0N 



Atividade de História do 2º Bimestre v 6º Ano A, B e C----Prof.Paulo

                                        As origens da civilização egípcia 

                 Egito Antigo foi cenário de grandes civilizações da Antiguidade. Ficava localizado no extremo Nordeste da África, em uma região de deserto, e se dividia no sentido sul-norte por um vale pequeno e fértil onde corre o rio Nilo. Durante a cheia do Nilo sua margem era regada pela água do rio, que ao voltar ao seu estado normal deixava o solo coberto com um limo muito fértil. Isso favorecia a agricultura na região. A civilização egípcia era formada por vários povos, separados em diversos clãs e acomodados em grupos denominados monos, que operavam como se fossem Estados independentes.

              Em 3500 a.C., os monos se juntaram criando dois reinos: o Baixo Egito, ao norte e o Alto Egito, ao sul. Por volta de 3200 a.C., os dois reinos foram unidos por Menés, rei do Alto Egito, que se tornou o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que originou o Estado Egípcio Unificado. A sociedade egípcia era formada por vários grupos sociais. No topo dessa sociedade, estava o faraó, governante máximo do Estado e adorado como uma divindade viva descendente de Amon-Rá. A função político-religiosa por ele ocupada imprimia uma natureza teocrática ao governo egípcio. Para a população, a prosperidade material estava intimamente ligada às festas e rituais feitos em sua homenagem.
               

Diagrama

Descrição gerada automaticamente



                  Logo abaixo de seu sagrado governante, os sacerdotes compunham um primeiro e restrito grupo social privilegiado. A função de mediadores entre os deuses e os homens lhes concedia enorme prestígio entre os demais membros da sociedade egípcia. Responsáveis pelo equilíbrio das atividades religiosas, tomavam a tarefa de administrar todos os bens a serem ofertados pelos deuses. Dessa forma, acabavam acumulando uma expressiva quantidade de bens materiais ao longo de sua vida.

                 Muito próximos da condição privilegiada vivida pela classe sacerdotal, os membros da nobreza eram originários da família do faraó, dos líderes do Exército e dos altos funcionários do governo. Logo em seguida, os escribas formavam um setor intermediário da sociedade egípcia. Em razão de sua formação escolar privilegiada, em que aprendiam a escrita e a leitura dos hieróglifos, eram remunerados para auxiliarem no desenvolvimento de várias atividades comerciais e administrativas.

  



                Os comerciantes também tinham grande importância para o desenvolvimento da economia egípcia ao promoverem a circulação de riquezas entre seu povo e as demais civilizações vizinhas. Graças à sua ação, era possível o acesso a uma série de produtos, como a madeira, utilizada na construção de embarcações e sarcófagos; o cobre e o estanho, metais úteis na fabricação de armamentos militares; e ervas, geralmente empregadas na medicina e nos processos de mumificação.

               Compondo uma parcela menos privilegiada da sociedade egípcia, temos os soldados, camponeses e artesãos. Os soldados viviam dos produtos recebidos em troca dos serviços por eles prestados e, em alguns momentos da história egípcia, eram recrutados entre povos estrangeiros. Os camponeses trabalhavam como servos nas terras do Estado e recebiam pouco pela função que exerciam. Da mesma forma, os artesãos tinham uma vida bastante simples e trabalhavam nas construções e oficinas existentes no país.
              Não exercendo grande importância, os escravos formavam uma classe reduzida no interior da sociedade egípcia. Em geral, estes escravos eram obtidos por meio das conquistas militares. Curiosamente, esses não viviam uma condição social radicalmente subalterna com relação aos seus donos. Mais tolerantes aos estrangeiros que outros povos, os egípcios tinham o costume de zelar pela condição de vida dos escravos postos sob o seu domínio.


Vídeos complementares: 


https://www.youtube.com/watch?v=7tEgKVsh27c


https://www.youtube.com/watch?v=j_opTFi8VzM


ROTEIRO DE QUESTÕES: 


1-Dê a localização geográfica do Egito antigo. Explique a importância do rio Nilo para os antigos egípcios. 


2-Em 3500 a. C., que reinos foram formados? Quem foi Menés e o que ele fez de importante? 


3-Indique o papel do faraó na sociedade do antigo Egito. 


4-Indique as funções dos sacerdotes do Egito antigo. 


5-Indique as funções dos escribas e dos comerciantes no Egito antigo. 


6-Descreva a situação social vividas pelos soldados, pelos artesãos e pelos camponeses no Egito antigo. 


7-Descreva as condições sociais dos escravos na sociedade do Egito antigo.    


EJA---Atividade de História 1º SA e 1º SB-----Prof.º Paulo Marcos

                                    “ATIVIDADE DE HISTÓRIA – A REVOLUÇÃO AMERICANA “


                      A Revolução Americana é também conhecida como a independência dos Estados Unidos e foi declarada em 4 de julho de 1776. Com esse processo, houve a separação das Treze Colônias da América do Norte do vínculo colonial que existia desde meados do século XVII e a transformação dos Estados Unidos em uma nação independente, com um sistema republicano e federalista. Apesar de ter se baseado nos ideais iluministas, que pregavam ideais de liberdade e de igualdade de direitos, a independência dos Estados Unidos foi realizada pela elite colonial e visava à garantia dos interesses e privilégios dessa classe. Ela serviu de inspiração para outros movimentos semelhantes na América.

                     O movimento de independência dos Estados Unidos foi motivado pelo descontentamento com a ampliação da exploração da metrópole sobre a colônia. As Treze Colônias foram constituídas com um alto grau de autonomia – diferentemente do que aconteceu com as colônias espanholas e portuguesas –, e, a partir do século XVIII, as tentativas inglesas de reduzir essa autonomia geraram insatisfação. Durante o século XVII, a Inglaterra envolveu-se em uma série de conflitos, tanto na Europa como na América do Norte, o que afetou seus cofres. Desses conflitos, o de maior importância foi a Guerra dos Sete Anos (1756-1763) que colocou ingleses e franceses em guerra. Ao final dessa guerra, a Inglaterra saiu vitoriosa, porém bastante endividada.

                    A vitória inglesa na Guerra dos Sete Anos permitiu-lhes ter acesso a uma grande quantidade de terras no oeste, que eram do interesse dos colonos. A Coroa inglesa, porém, proibiu a ocupação dessas terras para evitar confrontos com as nações indígenas, desagradando os colonos da América. Com o envolvimento nessas guerras, a Inglaterra viu-se endividada, e a colônia passou a ser enxergada como forma de obter a recuperação econômica. Isso fez com que diversos impostos visando ao aumento da arrecadação fossem decretados pela Inglaterra. Além disso, havia outro objetivo com a criação desses impostos. Esses impostos e leis também pretendiam impor controle sobre a economia da colônia para torná-la mais dependente da metrópole. Essa necessidade de controle sobre a economia das Treze Colônias e de torná-la dependente das mercadorias inglesas era consequência do desenvolvimento fabril da metrópole, que aconteceu com a Revolução Industrial. O aumento do controle metropolitano sobre a colônia levou a Inglaterra a decretar inúmeras leis bastante impopulares na América.

                   Primeiramente, pode ser destacada a Lei do Selo de 1765 em que se decretava que todo documento impresso na colônia somente seria considerado válido ao receber um selo inglês. Esse decreto provocou muitos protestos na América, o que fez os ingleses revogarem essa lei no ano seguinte. O estopim que levou ao início do movimento de independência foi a Lei do Chá, que determinava o monopólio da venda do chá na América para a Companhia das Índias Orientais. Isso desagradou às elites locais e causou uma pequena revolta conhecida como Festa do Chá de Boston, na qual colonos invadiram o porto de Boston e lançaram mais de 300 caixas de chá ao mar. A demonstração de rebeldia dos colonos foi acompanhada de forte repressão da colônia, que respondeu ocupando a colônia de Massachusetts, impondo a proibição de reuniões nessa cidade e exigindo o pagamento dos prejuízos por parte dos colonos. Essas determinações ficaram conhecidas como Leis Intoleráveis.

                   Após as Leis Intoleráveis, a elite colonial reuniu-se no Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, em que representantes das colônias, com exceção da Geórgia, redigiram um documento para o rei inglês Jorge III no qual protestavam contra as medidas impostas, mas reafirmavam a lealdade para com o rei inglês. A resposta da metrópole foi mais repressão, com o aumento no número de soldados instalados na colônia.

                   Isso resultou na realização do Segundo Congresso Continental da Filadélfia em que a elite colonial reuniu-se novamente e concluiu que não era mais possível manter-se sob o domínio inglês em vista do desrespeito da metrópole com os interesses coloniais. Assim, foi redigida a declaração de independência, que foi emitida no dia 4 de julho de 1776. Por ter sido a sede de dois congressos reunidos pelos colonos, a cidade de Filadélfia foi a primeira capital dos Estados Unidos da América. Mais tarde, em 1804, a cidade de Washington foi fundada para ser a nova capital do país. Quando as treze colônias iniciaram a luta contra a Inglaterra, a França, a Espanha e a Holanda, países rivais da Inglaterra, deram ajuda militar e financeira aos colonos com o objetivo de prejudicar a Inglaterra. O processo de independência das colônias inglesas levou a um conflito armado com a Inglaterra, que procurava assegurar o seu domínio sobre a colônia. A guerra de independência dos Estados Unidos estendeu-se até 1781, com uma batalha na cidade de Yorktown. Com o fim da guerra, os ingleses assinaram o Tratado de Paris em 1783, no qual reconheceram a independência de sua ex-colônia. A partir da independência, as Treze Colônias adotaram um modelo republicano e um sistema federalista que garantia a aplicação de autonomia para os estados. O nome adotado para a nova nação foi o de Estados Unidos da América. Mais tarde, em 1789, George Washington, líder militar da guerra de independência, foi eleito o primeiro presidente do país.   


Vídeo complementar do YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=MzaCiY57CW8 


Questões: 


1-O que foi a Revolução Americana? O que pregavam os ideais iluministas e qual grupo social liderou o processo de independência? 


2-Como as trezes colônias foram constituídas e qual foi o resultado da Guerra dos Sete Anos para a Inglaterra? 


3-Por que a Inglaterra criou impostos nas treze colônias após a Guerra dos Sete Anos? Qual era o outro objetivo com a criação desses impostos? 


4-O que a Lei do Selo estabelecia e como os colonos reagiram a ela? 


5-O que estabelecia a Lei do Chá? O que foi a Festa do Chá em Boston?  


6-O que foram as Leis Intoleráveis? 


7-O que os representantes das colônias fizeram do Primeiro Congresso Continental de Filadélfia? Qual foi a única colônia que não enviou  representantes a esse congresso? 

  

8-O que foi decidido no Segundo Congresso Continental de Filadélfia? Qual cidade foi a primeira capital dos EUA e , a partir de 1804, que cidade tornou-se a nova capital? 


9-Quais foram os países que deram ajuda militar e financeiras às treze colônias e por que eles fizeram isso?  Qual batalha marcou a vitória das treze colônias diante dos ingleses? 


10-Como se deu a paz entre os colonos e a Inglaterra em 1783 ? Quem foi o primeiro presidente eleito dos Estados Unidos da América?    


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EJA----Atividade de História 2º SA e 2º SB----Prof.º Paulo Marcos

                    As causas e repercussões da Guerra da Secessão (1861-1865) 

                    

                      A Guerra de Secessão, ou Guerra Civil Americana, foi um conflito que aconteceu entre Norte e Sul dos Estados Unidos entre 1861 e 1865. O conflito iniciou-se quando os estados do Sul criaram um movimento separatista e declararam sua independência do país, o que foi motivado pela divergência existente a respeito da abolição da escravidão. Essa guerra foi a pior da história americana, com saldo de cerca de 600 mil mortos. Durante a década de 1850, os Estados Unidos possuíam uma clara divisão entre os estados do Sul e do Norte com relação a suas características distintas, assim como interesses econômicos e políticos divergentes. É importante considerar que havia ainda similaridades entre os dois lados, mas, naquele momento, as diferenças existentes pesavam mais do que as semelhanças.

                       O Norte dos Estados Unidos era caracterizado pelo seu desenvolvimento manufatureiro, com a existência de pequenas propriedades agrícolas, nas quais havia predominância do trabalho livre assalariado. O Sul, por outro lado, caracterizava-se pelo sistema de plantation, ou seja, a grande propriedade com a monocultora baseada no trabalho escravo africano. A divergência existente entre os dois lados, nesse momento, envolvia a questão da expansão do trabalho escravo para regiões que estavam sendo conquistadas pelos Estados Unidos.  O Norte defendia que nos novos territórios deveria ser decretada a proibição do uso da escravidão, enquanto o Sul defendia a extensão da escravidão para os novos territórios.

                       Essa divergência passou a concentrar todo o debate das eleições para presidente de 1860, com os estados do Sul como opositores fervorosos do candidato republicano, Abraham Lincoln. O presidente Abraham Lincoln, contudo, mantinha uma postura ambígua em relação à questão que envolvia a escravidão, pois, ao mesmo tempo que defendia o trabalho livre, afirmava que a escravidão seria mantida somente no Sul. Além disso, Lincoln advogava ideais que afirmavam a “superioridade natural” do homem branco.

                       Essa postura de Lincoln desagradava aos dois lados, pois os nortistas consideravam-no conservador demais em suas posições, e os sulistas consideravam-no um abolicionista radical. A insatisfação do sul com as posições de Lincoln motivou essa região a organizar uma rebelião e a declarar a sua independência com a criação dos Estados Confederados da América. A guerra, então, foi iniciada pela insatisfação sulista com a eleição de Lincoln e pelo movimento separatista iniciado por seus opositores. A Carolina do Sul foi o primeiro estado sulista a romper com a União.  O movimento separatista logo contou com a adesão de outros estados sulistas: Alabama, Flórida, Mississipi, Geórgia, Texas, Luisiana, Virgínia, Arkansas, Carolina do Norte e Tennessee. O primeiro ataque organizado pelos confederados aconteceu no dia 12 de abril de 1861, contra um forte da União, em Fort Sumter. A derrota para os confederados nesse ataque fez Lincoln enviar mais de 80 mil soldados para reprimir a rebelião sulista.

                      Ainda assim, a União possuía a vantagem no conflito, devido ao seu maior contingente de soldados, além de possuir uma economia mais dinâmica e forte do que a economia sulista. Essas vantagens foram vitais para os nortistas na guerra. Já os sulistas possuíam renomados generais de guerra, como Robert E. Lee, responsável por vitórias estratégicas para o Sul. As batalhas que aconteceram ao longo da Guerra da Secessão foram marcadas por grande violência e pelos altos níveis de mortalidade. Nessa guerra, consolidou-se uma característica que foi a marca das guerras do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial, no começo do século XX: a guerra de trincheiras. 

                     A longo dos anos do conflito, os sulistas foram sendo derrotados como consequência da falta de apoio estrangeiro e de um embargo marítimo imposto pelos nortistas, que impediu a entrada de mercadorias no Sul. Com a sua economia em frangalhos, os exércitos sulistas foram sujeitos a péssimas condições, o que contribuiu para o aumento no número de desertores.

                      A Lei do Confisco, que reavia territórios sulistas à medida que eram ocupados por nortistas, incentivou a fuga de escravos desejosos por liberdade e intensificou a crise da economia do Sul. Ao longo da guerra, os nortistas passaram a lutar para garantir a emancipação dos escravos, uma vez que Lincoln percebeu que isso poderia aumentar seu prestígio internacionalmente. Assim, foi decretada pelo presidente americano uma lei que garantiu a emancipação, ou seja, a liberdade para todos os escravos nos Estados Unidos. Essa lei posteriormente foi adicionada na Constituição do país a partir de uma emenda. A derrota sulista foi consolidada em junho de 1865 e, com isso, a abolição da escravidão foi estendida a todos os estados do Sul dos Estados Unidos.


Vídeos complementares: 


https://www.youtube.com/watch?v=JgkM6y1GWB0


https://www.youtube.com/watch?v=5OWlwq_Nosw 


ROTEIRO DE QUESTÕES: 


1-De um modo geral, o que foi a Guerra da Secessão? Por que os estados do Sul quiseram se separar dos EUA? 


2- Caracterize as realidades econômicas do Norte e do Sul dos EUA antes da Guerra de Secessão. Indique a posição dos estados do Norte e do Sul em relação ao trabalho escravo. 


3-No contexto da eleição presidencial de 1860, que posição ambígua tinha o candidato Abraham Lincoln em relação á escravidão?   Que considerações os nortistas e os sulistas tinham em relação a essa postura de Lincoln? 


4-Com a vitória eleitoral de Abraham Lincoln na eleição presidencial de 1860, que atitude foi tomada pelos estados do Sul?  Qual foi o primeiro estado sulista a se separa da União e quais foram os outros estados que tomaram a mesma atitude? 


5-Indique as vantagens dos estados do Norte e no Sul em relação à guerra. Dê a principal característica das batalhas da Guerra de Secessão. 


6-Ao longo do conflito, por que as forças foram gradualmente derrotadas? 


7-Em relação à população escrava do Sul, o que a Lei do Confisco provocou? 


8-Como terminou a Guerra da Secessão?   


Atividade de História 3ª Série C (noturno)------Prof.º Paulo

                                  Ascensão do Fascismo e do Nazismo

                         A ascensão do Fascismo e do Nazismo aconteceu no período entreguerras, ou seja, um tempo de crises e de descrédito na Europa, entre 1919 e 1939. A Primeira Guerra Mundial acabou com as crenças em prosperidade no mundo ocidental, especialmente no continente europeu. O século XIX foi marcado pela euforia com o progresso, as descobertas científicas, o avanço da Revolução Industrial e a hegemonia europeia no mundo por meio do colonialismo e do imperialismo. No final no século XIX, com a Conferência de Berlim, as potências europeias partilharam entre si o continente africano com a intenção de explorar suas matérias primas para a indústria em expansão. Além disso, lutaram pelo fim do tráfico atlântico na evidente intenção de fomentar novos mercados consumidores e vivenciaram assim um período de enriquecimento e expansão econômica, e o otimismo fazia parte da realidade das nações europeias. Durante o período posterior à Primeira Guerra Mundial o poder econômico europeu foi diminuindo, enquanto novas potências cresciam. Os Estados Unidos da América mantiveram sua economia forte, e na Ásia o Japão se industrializou e se tornou imperialista. Portanto, o centro do mundo – como acreditavam os europeus – não era mais o Velho Continente.

                   As crises – sociais, políticas e econômicas – estavam presentes em uma Europa já em descrédito, que aos poucos via o número de conflitos sociais crescerem. Desta forma, vários foram os movimentos de esquerda que surgiram neste cenário, onde os sindicatos exerceram importante papel. Desta forma a euforia e o otimismo tão presentes no século XIX abriram espaço para o pessimismo e para o descrédito espalhados por toda a Europa. Esse descrédito e esse pessimismo, fortaleceram propostas e ideias para a saída da crise e um nacionalismo agressivo surgido como solução foi uma dessas propostas que acabou ganhando força, especialmente na Alemanha e na Itália. Violência e ditadura passaram a significar solução. A justificativa do uso da força e da instauração de governos ditatoriais foi usada diversas vezes na história como argumento para conter momentos de crise e desordem. Esses elementos caracterizaram  o fascismo italiano e o nazismo alemão.  

                  A Alemanha, derrotada na Primeira Guerra Mundial, viu nas ideias nazistas de Adolf Hitler uma solução para sua recuperação. Já a Itália, mesmo vitoriosa na Primeira Guerra, viu em Benito Mussolini o líder que através do fascismo salvaria a Itália da crise. Hitler e Mussolini conseguiram formar grupos de extrema direita compostos por ex-militares, estudantes e profissionais liberais, para quem as ideias nacionalistas e racistas fizeram sentido, pois atribuíam ao outro a culpa pela crise.                  Os líderes alemão e italiano acabavam com comícios e qualquer tipo de manifestação socialista através de organizações paramilitares que combatiam – com o aval do Estado – o que chamavam de perigo vermelho. Pode-se perceber que a construção do medo do comunismo, do socialismo e de ideias de esquerda estiveram presentes em vários processos históricos ao redor do mundo. A ascensão dos regimes nazista e fascista na Europa pode ser explicada pelo momento de crise do capitalismo, iniciado em 1929, e pela difícil situação da Itália e da Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial. O fenômeno do totalitarismo de direita vigorou em outros países com maior ou menor intensidade e foi adaptado às circunstâncias históricas de suas sociedades. Portugal ( Salazar) , Espanha ( Franco), Brasil  (Vargas) e Argentina (Perón) são exemplos de países que conheceram  regimes de inspiração fascista  Tanto o nazismo como o fascismo apresentaram muitas características comuns : 

                 A) Xenofobia e nacionalismo

                 B) Anticomunismo 

                 C) Intervenção do Estado na economia ( construção de obras públicas, incentivo à indústria bélica, controle dos setores de base, etc) 




                D) Militarismo 

                E) Autoritarismo e rejeição ao liberalismo

                F) Culto à personalidade do líder 

                G) Censura e controle dos meios de comunicação e da produção artística e intelectual; 

                Com relação ao nazismo, é preciso salientar que havia uma grande preocupação com a questão racial e com o antissemitismo, elementos que os nazista souberam aproveitar muito bem para chegar ao poder. Outro detalhe importante e que tem relação direta com o militarismo é o expansionismo territorial, um sentimento revanchista que a Itália e a Alemanha alimentaram em virtude de não terem construído um vasto império colonial como seus adversários.


Vídeos complementares: 

https://www.youtube.com/watch?v=J-oPkhgJsas 


https://www.youtube.com/watch?v=8Mkh7sTMWx4 


ROTEIRO DE QUESTÕES: 


1-Quando ocorreu a ascensão do nazismo e do fascismo? O que a Primeira Guerra Mundial? 


2-Que acontecimentos marcaram o século XIX ? Qual foi o objetivo da Conferência de Berlim? 


3-Após a Primeira Guerra Mundial, o que ocorreu com os EUA e o Japão? 


4-O que o descrédito e o pessimismo fortaleceram? Que elementos caracterizaram o fascismo italiana e o nazismo alemão? 


5-Que papel tiveram Adolf Hitler e Benito Mussolini para o fascismo e para o nazismo? 


6-Que ação os fascistas e os nazistas faziam em relação aos socialistas e aos movimentos de esquerda? 


7-Qual foi a relação da ascensão do fascismo e do nazismo com os efeitos da crise de 1929? 


8-Quais sãos os outros países que conheceram regimes de inspiração fascista em sua história? Identifique os líderes de cada um desses países? 


9-Quais são as características comuns do fascismo e do nazismo? Qual é o elemento que está presente no nazismo e que não existe no fascismo? 


10-O que explica o militarismo da Alemanha e da Itália nessa época?      


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