segunda-feira, 21 de setembro de 2020

História 6º Ano A e B----Prof.º Paulo Marcos-----3º Bimestre

 


                  A decadência da República e início do Império

            As guerras deram muitos lucros aos romanos, principalmente pela mão-de-obra conquistada como espólio de guerra, os escravos, que passaram integrar cada vez mais os latifúndios dos patrícios, enfraquecendo a concorrência plebeia a pouco conquistada. Os plebeus, que acabaram perdendo suas terras, pois tiveram que as vender por preços módicos para os aristocratas, rumaram para os grandes centros urbanos em busca de empregos e novas oportunidades. Esse êxodo rural também marca o período republicano, pois o inchaço das grandes cidades vai acarretar em várias revoltas populares tanto de plebeus como de escravizados. Entre as revoltas de escravos mais conhecidas foi aquela lidera por Espártaco em 73 a.C., que reuniu mais de quarenta mil ex-escravos. Essas revoltas eram combatidas pelo exército romano que estava ficando cada vez mais poderoso, inclusive a cada batalha vencida os generais passavam a serem ovacionados pelo povo. 

            Além de serem respeitados pelo povo os generais tinham grande apreço de seus soldados, que desde as reformas de Mário em 111 antes de Cristo, eram profissionais. Cabia aos generais darem aos soldados que se aposentassem um pedaço de terras, e isso ampliava a lealdade dos soldados com os generais. Muitos generais passaram a lutar entre si para em busca do poder. Estas lutas se transformaram em várias guerras civis por toda Roma ao longo do século I. Essas guerras civis, entre outras coisas, contribuiu para o enfraquecimento do regime republicano de Roma.  Em 49 antes de Cristo, Caio Júlio César, um General vindo da aristocracia romana, que tinha ganhado muito prestígio por ter conquistado a Gália, é impedido pelo senado de comandar suas tropas. Não satisfeito com a decisão tomada pelo senado, Júlio César se impõe e toma a cidade de Roma no mesmo ano. Esse fato comprometeu diretamente os destinos da República romana, dando início ao período de transição para o Império, o período dos generais. Em 49 antes de Cristo, Júlio César se autoproclama ditador perpétuo, ou seja, pretendia governar Roma até o fim da sua existência. Acabou sendo assassinado em 44 antes de Cristo., a mando dos senadores romanos, que acreditavam que poderiam ainda salvar a República.

              A morte de Júlio César gerou mais crises internas na República que já dava seus últimos suspiros. Em 31 a.C Otávio, sobrinho e herdeiro de César, assume o controle e é nomeado o único general, inclusive este ato foi aprovado pelo senado, que o nomearam de “principal”, e por isso Otávio ficou reconhecido como Príncipe. No ano de 27 a.C Otávio recebe o título de Augusto (do latim “o venerável”), dando início ao período do Império Romano, aquele governado por generais.


Vídeo complementar : https://www.youtube.com/watch?v=fKfDkmAXr60 

ROTEIRO DE QUESTÕES: 

1-Por que as guerras foram importantes para os romanos? Por que os plebeus foram para as cidades? 


2-O que o inchaço das grandes cidades acarretou? O que foi a Revolta de Espártaco? 


3-Explique as relações que existiam entre os generais e seus soldados. 



4-Caracterize as guerras civis que ocorreram em Roma no século  I antes de Cristo. O que essas guerras provocaram em relação à República romana? 


5-Quem foi Júlio César e o que ocorreu em 49 antes de Cristo? 


6-Por que Júlio César foi morto em 44 antes de Cristo? 


7-De que modo a República romana terminou em 31 antes de Cristo?     


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